O primeiro pedágio Free Flow do interior de São Paulo começou a operar nesta quarta-feira (4) em Itápolis (SP). A nova tecnologia foi implantada em uma praça de pedágio no km 179 da Rodovia Laurentino Mascari (SP-333), entre Itápolis e Taquaritinga (SP).
O sistema Free Flow, que consiste no pagamento com reconhecimento automático dos carros, ou seja, os motoristas não precisam parar em praças de cobrança, já é utilizado na Rio-Santos (BR-101), que liga o litoral norte de São Paulo ao Rio de Janeiro, e, desde 2023, de forma experimental em Monte Sião (MG).
Como funciona o sistema?
Em substituição às tradicionais praças com cancelas, o sistema Free Flow se utiliza de pórticos instalados acima do nível dos carros que automaticamente os identificam por meio de câmeras, sensores e antenas, sem que seja preciso reduzir a velocidade de deslocamento.
Essa identificação é feita tanto pela placa do veículo quanto pela tag – quando há – de empresas que fazem a cobrança, além de reconhecer o tipo de veículo – seja carro, caminhão ou moto – e o número de eixos, inclusive em condições de baixa visibilidade.
Como é feito o pagamento?
Quem já conta com a tag de pagamento automático terá o lançamento da cobrança na fatura do serviço, como já ocorre hoje.
Quem não conta com nenhuma tag será identificado pela placa e terá 15 dias para fazer o pagamento pela internet, por aplicativo no celular, totem de autoatendimento nas rodovias ou pelo WhatsApp, no 0800-326-3663.
A falta de pagamento no prazo resulta em multa e perda de cinco pontos na carteira de habilitação.
Quais as vantagens do Free Flow?
De acordo com a concessionária, a substituição do atual sistema de cobrança tem uma série de benefícios para os usuários das rodovias:
Segurança: menos frenagens reduzem as chances de colisões traseiras;
Economia de tempo: sem redução de velocidade, o trânsito tende a ter maior fluidez, especialmente em feriados e fins de semana;
Tarifas menores: quem dispõe das tags terá descontos nas tarifas;
Redução de impacto ambiental: menos paradas e uma menor utilização da marcha lenta nos automóveis diminui a emissão de gases poluentes e o consumo de combustível.
Via G1