Um cachorro da raça chow-chow chamado Jacke, que mordeu o rosto da tutora em Ji-Paraná (RO), passou por um processo de eutanásia — procedimento que provoca a morte de um animal de forma controlada —, segundo a Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal do município.

A tutora do animal, Natani Santos, de 35 anos, teve parte do rosto arrancado no ataque, ocorrido no dia 5 de abril, e se prepara para uma cirurgia de reconstrução labial.

Tiago, esposo da vítima, disse que levou o cachorro ao centro de bem-estar animal do município por medo que ele atacasse os filhos do casal. Ao entregar o animal, ele assinou uma autorização para a eutanásia caso fosse necessário.

“Eu levei ao centro de bem estar animal, me pediram 10 dias pra investigar se se tratava de raiva ou algum outro problema. Quando voltei lá pra saber do animal, me foi informado que ele não estava comendo havia três dias, se recusava a levantar e tentou atacar algumas pessoas”, relatou.

Segundo a Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal do município, o cão passou cinco dias em observação e apresentava “agressividade extrema, dificuldade de manejo, havendo risco iminente à equipe e a terceiros”. Foram descartadas raiva e outras doenças, mas mesmo assim o cachorro foi sacrificado.

Em nota, a secretaria informou que a decisão de aplicar a eutanásia “foi pautada na necessidade de preservar a integridade física dos servidores, da população e de outros animais, em respeito à proteção da saúde pública e às normas éticas vigentes”.

Via G1