
A Polícia Civil cumpriu, nesta terça-feira (29), mandados de busca e apreensão em uma investigação que apura a participação de mais um empresário no esquema de desvios milionários na Apae de Bauru (SP)
Os mandados foram cumpridos no apartamento do empresário, na sede da empresa e em uma oficina. Além disso, a polícia pediu à Justiça o bloqueio dos bens do suspeito e da empresa, e conseguiu a quebra do sigilo bancário. Foi solicitada também a prisão temporária do suspeito, mas foi negada pela Justiça.
A investigação da polícia apurou que o empresário superfaturava notas fiscais a partir da prestação de serviços para a Apae, como manutenções e reparos na entidade, com um contrato de R$ 9 mil por mês até 2023. Em 2024, o contrato foi renovado e o suspeito passou a receber R$ 20 mil mensais.
Em entrevista ao TEM Notícias, o delegado responsável pelo caso, Glaucio Stocco, afirmou também que os repasses da entidade para a empresa chegam a R$ 600 mil.
Além disso, as investigações apontaram que parte desse dinheiro voltava para Roberto Francischetti, ex-presidente da instituição e suspeito de matar a ex-secretária executiva Cláudia Lobo. A polícia segue em investigação para descobrir se há outros envolvidos no esquema.
Via g1