A 90 km de Ribeirão Preto (SP), uma cidade em especial chama a atenção de quem é fã de histórias de terror. Em Santo Antônio da Alegria (SP), duas fazendas são marcadas por disputas de terra há mais de 30 anos e as propriedades servem de cenário para uma rixa gigante que vem afetando geração após geração.

O terreno é dividido por uma ponte e é exatamente ali que algo sombrio acontece mais intensamente. Quem afirma é o investigador paranormal Matheus Moraes.

“Ali é uma divisa da fazenda deles, da fazenda de uma família para outra. São duas fazendas divididas por uma ponte e passa um rio embaixo. Então ali, se você for por volta de umas 2h, 3h da manhã, o bicho pega. É muita aparição, muitas orbes. Eu capto essas aparições em forma de silhueta com um aparelho muito moderno, uma câmera especial”.

Segundo ele, as duas fazendas sempre foram alvo de disputa, mas os fantasmas começaram a tomar conta do local de dez anos para cá, quando morreram o patriarca de uma família e a matriarca da outra.

“Os cabeças destas famílias morreram, que são uma velha e um velho. Depois que eles morreram, começaram a acontecer muitos fenômenos nestas fazendas, inclusive, neste lugar mais crítico, que é a ponte. Ali é o epicentro”.

Quando visita o local para as investigações, o investigador paranormal revela que sente o ar pesar.

“Lá o aparelho cola, os medidores [de campo eletromagnético] vão no vermelho [pontuação máxima do equipamento, que indica a presença de atividades sobrenaturais]. A temperatura é incrível, você sai da ponte, dá uns 30ºC. Se chegar na ponte, cai para 7ºC”.

A primeira vez que esteve na ponte, Matheus teve medo. Ele diz que não só por conta da energia diferente do local, mas também porque a própria paisagem não ajuda.

“É um lugar feio. É frio. Minha energia foi lá embaixo e, mesmo eu protegido, porque eu faço minhas proteções para que não suguem minha energia, mesmo assim, nesse dia sugou. Comecei a arrepiar, tremer, me deu muita tontura também. Eles querem me expulsar de lá, porque quando eles veem um canal de comunicação, que é um investigador paranormal, eles atacam na hora”.

Disputa de terras e gerações amaldiçoadas
A ponte é o centro da disputa das terras, segundo Matheus. Durante as investigações, ele descobriu que a rixa entre as duas famílias começou no local, que marca o ‘meio’ do terreno.

Desde os anos 1990, quando as brigas começaram, o investigador diz que membros de cada uma das famílias tem morrido de maneiras inesperadas e inexplicáveis.

“O velho e a velha ainda estão ali, ainda se acham donos da terra. E as brigas continua com os irmãos, filhos e netos da família. São famílias tradicionais, ricas, e vi rituais também, uma família aprontava com a outra, fazia magia pra outra, nestas fazendas foi encontrada muita coisa, é um lugar muito assombrado, muito muito carregado. A morte mais recente foi de um jovem, que morreu afogado no rancho. Pulou no rio e não voltou mais”.
Quem mora no local, ainda segundo Matheus, também tem lidado com barulhos anormais e vultos, inclusive durante o dia. São portas que batem sem a presença de vento, e pedras que são atiradas na direção da casa.

“Antes não tinha essa intensidade de fenômenos que está tendo agora. As famílias que moram lá dentro desta fazenda, os irmãos, estão vendo muito vultos, inclusive durante o dia. Tem uma casinha lá que bate porta, de noite se escuta pedra jogar no telhado. Estão bem intensas as manifestações sobrenaturais neste local”.

Via G1